III Congreso Internacional
Historia a Debate
Santiago de Compostela, 14-18 de julio de
2004
Memoria histórica activa |
Tema IV. 5. Memoria histórica activa
Nilson Alves de Moraes (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) Memória e Saúde- Sentidos em Disputas A segunda metade do século XX foi marcada por intensa revisão das teorias sociais valorizadas academicamente, mudanças comportamentais e relacionais, que orientaram gerações. A memória Social foi reclamada e utilizada como técnica de produção de conhecimento e como forma de produção do saber. A memória Social possibilita a multiplicação de significados e estratégia para consolidar ou constituir identidades e expectativas diante da intensidade e velocidade de mudanças que atingiam o projeto moderno e o esgotava o novo. A memória aprofunda um novo campo do conhecimento em que se inscreve como parte fundante. A natureza da memória é interdisciplinar, se revela estratégica na construção da realidade, identidade cultural e patrimônio local. A memória social se constitui num jogo de tensões, símbolos, discursos, representações sociais em disputa de poder. A memória social possui e considera as permanências e rupturas que viabilizam novos padrões relacionais e discursivos. A memória social é um fator de mobilização e de produção de significados. A memória se constitui um conjunto de percepções e representações, quepermite a compreensão da espacialidade da vida social, como elemento fundamental para a estruturação desse espaço e sua valorização diferencial. Demonstramos que a memória é produzida como intervenção intelectual sistemática, constitui e elabora uma estratégia projetiva. Mais importante, ela se constitui no presente e o transforma ou o reelabora segundo as lógicas e recursos em disputas e em processos em desenvolvimento, mesmo quando referida à História. Memória é um esforço organizado de intervenção na própria conjuntura, portanto implicando em intencionalidade, sobre o modo de constituição simbólica, relacional e discursiva de realidades através do Estado, movimentos sociais, saberes institucionais ou não e interesses socio-econômicos Nosso trabalho refere-se ao estudo dos discursos de saúde e memória social nos jornais brasileiro ao longo do Governo Lula,que se iniciou no dia 01 de Janeiro de 2003 no Brasil. A Revisão teórico-metodológica demonstra a diversidade do campo e exige uma
vigoros crítica para enfrentar os desafios
intelectuais e sociais colocados pela conjuntura.
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