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III Congreso Internacional Historia a Debate Santiago de Compostela

III Congreso Internacional Historia a Debate
Santiago de Compostela, 14-18 de julio de 2004


Reconstrucción del paradigma historiográfico


TEMA I. RECONSTRUCÃO DO PARADIGMA HISTORIOGRÁFICO

Jorge NÓvoa (Universidade Federal de Bahia, Brasil)

"História ou a ciência com subjetividade por um pensamento orgânico-crítico (elementos para a reconstrução do paradigma históriográfico)"

Resumo

À partir de leituras do Manifiesto de Historia a Debate e da evolução da historiografia desdeMichelet, passando pelo positivismo, pela contribuição de Marx, pela Escola dos Annales, Max Weber, o estruturalismo e pelo pós-modernismo. Tudo isso confrontando com a experiência das outras ciências sociais para desembocar nos elementos de um necessário e possível novo paradigma. Fazendo uma síntese da historiografia do século XIX e XX, buscarei estabelecer os elementos fundamentais de cada Escola Historiográfica que deve ser recuperado na construção de uma síntese superadora e o que deve ser criticado. Do romantismo ao positivismo, do chamado materialismo histórico à Nova História e às concepções pós-modernas, buscarei estabelecer uma crítica histórica.Faz-se necessário pensar o aporte das novas tecnologias para a construção de novas formas de narratividade para a história, uma história que não renuncia nem à objetividade, nem à subjetividade, nem à ética e portanto ao seu aporte de previsibilidade/utilidade, nem portanto, ao seu caráter estético-orgânico-crítico. A história depois do "fim da história" está, potencialmente, muito mais competente.Neste processo é necessário criticar o evolucionismo da II e o mecanicismo da III Internacional. É necessário se referir de modo crítico aos pontos de convergências entre o que concebe como sendo o Materialismo Histórico e os Annales. Tem-se razão em criticar a Nova História e o pós-estruturalismo e também o pós-modernismo. Contudo, cada uma dessas "Escolas historiográficas deixaram inevitavelmente contribuições. Do mesmo modo, a teoria da história em Marx, parece longe de haver esgotado seu potencial crítico. Não é possível, no processo de construção de um novo paradigma contornar-se Marx. É impossível ultrapassá-lo agora e em primeiro lugar porque a pedra de toque de sua teoria da modernidade capitalista continua intacta. A teoria da mais-valia continua válida inclusive como única possibilidade para explicarmos a fase atual de decadência capitalista que semeia a barbárie e a morte em todos os quadrantes do planeta.Inclusive como única possibilidade de explicação conseqüente para o fenômeno da dominação do capital fictício e do imenso castelo de areia no qual estamos plantado com a atual acumulação de valores fictícios.O peso do evolucionismo social-democrata e da tendência do stalinismo, a mesclar sua teoria com aquela de Marx, Gramsci, Benjamin. etc., pesa negativamente sobre a ciência,a história e a superação do capitalismo. História é uma ciência com sujeito. Sujeito que pensa e sente e deseja, inclusive coisas muito mesquinhas como matar a própria fome de comida. A saída para um novo paradigma não pode deixar de lado o sujeito racional do Marx maduro, nem muito menos o sujeito sensível do Marx imaturo", "filosófico".Mesmo reconhecendo uma certa convergência em relação a certo número de pontos

entre os Annales e a teoria de Marx, ocorre uma incorreção científica em relação à teoria marxiana (dos Annales por exemplo que pretende uma originalidade que não tem) porque, ainda no século XIX, Marx já havia pensado, dentre outras coisas, não apenas nos tempos múltiplos da história, na história imediata, na história não linear e mais que isto, descobriu algo fundamental que regula, não somente nossa vida objetiva, mas também (e hoje mais que nunca)a subjetiva.


Resumen 2







 

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