IV Congreso Internacional
Historia a Debate
Santiago de Compostela, 15-19 de diciembre de
2010
� Ponencias aceptadas |
Apartado I OFICIO DE HISTORIADOR. 1 Nuevas relaciones entre historiadores y fuentes Experiencias, propuestas y análisis de las relaciones interactivas, más allá del positivismo, entre investigadores y nuevas o viejas fuentes históricas, aisladas o combinadas. Autor : Lia Nunes (Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Coimbra, Portugal) Título: Análise e estudo de comunidades históricas através de bases de dados prosopográficas: O uso do Timelink na reconstituição da comunidade histórica do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra Resumo: Pretende-se nesta apresentação perceber a utilização de bases de dados do tipo prosopográfico na investigação micro-histórica. O cruzamento de vários documentos, cuja informação está organizada e estruturada de modo a identificar entidades, que em determinado momento e acto têm certas funções, permite a reconstituição da paisagem humana e não só, ligada a uma comunidade histórica. Sendo a documentação muito abrangente, podemos seguir o rasto de pessoas, bens e lugares ao longo de muitos anos através de uma rápida busca na base de dados. Mesmo que busquemos uma realidade micro, ligada a uma pessoa ou um local, percebemos que o alcance da base se estende a toda uma comunidade que deixou marcas nos contratos, nos negócios, nos actos que foram registados e conservados e chegaram até nós. O historiador é o agente que potencia a utilização das fontes que chegam à base de dados. A necessidade de perceber o contexto em que a documentação produzida torna o investigador essencial na adaptação da informação que ficará acessível ao utilizador. Como afirmava Robert Rowland, perdemos sempre algo na transposição, não podemos é fazê-lo levianamente. Cabe ao historiador estruturar os dados que o documento lhe transmite: pensando em quem utilizará a base, há que definir regras para poder apresentar dos registos que transcreve o máximo de informação, funções, relações, atributos, pessoas, bens, lugares. Estando neste momento a adaptar a base de dados TimeLink ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra, podemos apreender as redes que nos são transmitidas pelos documentos produzidos durante os cerca de três séculos em que as clarissas viveram nas margens do Rio Mondego. A instituição gerou em seu redor inúmeras relações, quer entre pessoas, quer entre património. Através do TimeLink é possível aceder a uma grande quantidade de informação e documentação, o que permite largas possibilidades de análise e estudo desta comunidade, como iremos demonstrar. � |
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