IV Congreso Internacional
Historia a Debate
Santiago de Compostela, 15-19 de diciembre de
2010
� Ponencias aceptadas |
Mesa K. Historiadores� y memoria histórica Autor: Dionisio Pereira (historiador de la memoria, Galicia, España) Título: Memorias en conflito: un debate necesario Resumen: "É mais fácil impor as 10 ou 12 horas de trabalho aos operários da indústria automóvel, se eles nâo souberem, se se lhes apagar a memória dos rios de sangue que correram para a classe operária europeia conquistar a jornada das 8 horas de trabalho". ���������������������������������������������������������������������������� ���������������������������������� Fernando Rosas Este parágrafo, escrito por un dos historiadores portugueses máis recoñecidos e comprometidos arestora cos sectores populares, é dabondo ilustrativo verbo da importancia de recuperar a "memoria dos oprimidos", quer como dique contra regresións político-sociais propiciadas pola presente etapa neoliberal do capitalismo, quer como xérmolo dun mundo mellor. �� Polo contrario, a desmemoria das capas desposuídas verbo do seu propio percurso, só beneficia aos detentadores do poder económico e político. Porque, segundo o propio Rosas, "...as tarefas da Memória sâo obviamente indissociáveis da sociedade que queremos como presente e futuro". Sen memoria, sen a "súa" memoria, as capas populares están avocadas a non xogar un papel determinante quer na sociedade actual, quer na sociedade futura. ��� Mais, en calquera dos episodios da historia das sociedades transitan distintas memorias; como afirma Rosas: "nâo há memórias objectivamente puras, há memórias que conflituam, que se tentam anular, em última análise, quer se queira ou nâo, que tomam partido...". �� Permítaseme un exemplo vencellado ao mundo do mar, obxecto dos meus últimos traballos, utilizando o espléndido limiar que o actual director do Museu Marítimo de � |