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III Congreso Internacional Historia a Debate Santiago de Compostela

IV Congreso Internacional Historia a Debate
Santiago de Compostela, 15-19 de diciembre de 2010

Dirección


Ponencias aceptadas


Apto. I. 1. Nuevas relaciones entre historiadores y fuentes

Autor:


Fábio Francisco Feltrin e Souza (Univeridade Federal de Santa Catarina,
Brasil)

Título:

Derivas da imagem: uma teoria do tempo e da história a partir do uso da imagem como arquivo de memória

Resumen:
Os desafios historiográficos do contemporâneo conduzem-nos a pensar outras relações com os documentos e principalmente com o tempo. Isso porque, as narrativas centradas no tempo vazio e linear do historicismo triunfante não responderiam mais aos questionamentos postos na atualidade, uma vez que a história pode ser pensada como a desconstrução da origem e não o seu contrário. A partir dessa premissa, podemos afirmar que as imagens, enquanto fontes, estariam libertadas e liberadas de suas aparências, propriedades físicas e funções. Elas seriam dotadas de uma incrível potência cinética, de uma ritmicidade que escaparia ao império da forma e do estático.

As imagens sobrevivem como traço de sua diferenciação e encontram novos sentidos a cada nova vida, a cada nova aparição. Isso equivale a dizer que as imagens são feitas de tempo, são arquivos de memória coletiva ou individual transmitidas historicamente, ganhando nova força discursiva a cada novo encontro. Paradoxalmente, ela é igual e diferente de si mesma, pois traz a potência do que vem. Nesse movimento contínuo, ela dança defronte aos olhos que se aventuram nos labirintos do tempo.

Essa leitura do tempo como kairós e do documento como arquivo será executada através da análise das várias aparições da imagem do olho no cinema, na literatura e na filosofia. De Platão a Agamben, passando por Descartes, Freud e os surrealistas, o olho (e o olhar) tem sido objeto de intervenção. A visão nos parece ser o sentido mais explorado no ocidente. Do triunfo à queda, e vice-versa, a imagem do olho como alegoria do conhecimento sobrevive e ganha sentidos diversos a cada nova apropriação. A tentativa de uma periodização, portanto, em termos de tempo e espaço, acaba por ser arriscada, incompleta e ineficaz, pois a interpretação não tem um fim. Presente, passado e futuro pulsam nesses documentos que se transformam no que ainda não são.

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